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10 fatores de risco e principais sintomas da insuficiência cardíaca

10 fatores de risco e principais sintomas da insuficiência cardíaca

Publicação: 05/07/2023 14h55

A insuficiência cardíaca é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. O paciente se cansa com facilidade e há retenção de líquido, o que leva ao crescimento e dilatação do coração.

Pressão alta (hipertensão), aterosclerose e infarto do miocárdio (“ataque cardíaco”), condições familiares, doença de Chagas e problemas nas valvas são as principais causas de insuficiência cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar as complicações da doença.

De acordo com a Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca (Rebric), a insuficiência cardíaca acomete mais de 26 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) apontam que há 3 milhões de pacientes com insuficiência cardíaca no país.

Ainda segundo a Rebric, 1 a cada 25 dos pacientes não sobrevive à primeira hospitalização decorrente da insuficiência cardíaca, 1 a 10 pacientes morrerão no período de 30 dias seguintes à hospitalização, até 30% dos pacientes morrerão no período de 1 ano e metade de todos os pacientes hospitalizados morrerá em até 5 anos.

Em celebração ao Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca (09 de julho), vamos apresentar os principais fatores de risco para a insuficiência cardíaca e os sintomas que podem indicar a presença dessa condição. Continue lendo para obter informações valiosas sobre esse assunto.

Principais sintomas da insuficiência cardíaca

Quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para o corpo, ocorre uma redução no fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos do corpo. Em resposta a essa situação, o organismo ativa mecanismos de compensação, incluindo a retenção de sal e líquidos.

Segundo a Dra. Jacqueline Sampaio S. Miranda, coordenadora da cardiologia no Hospital CopaStar, no Rio de Janeiro, os sinais e sintomas acontecem em consequência dessa retenção. Essa retenção excessiva de líquidos pode levar:

  • ao acúmulo de fluidos nos tecidos, resultando em inchaço especialmente nas pernas, tornozelos, pés ou abdômen;
  • ao excesso de líquido nos pulmões, que dificulta a troca eficiente de oxigênio, levando à falta de ar e cansaço durante atividades físicas ou mesmo em repouso;
  • à fraqueza e incapacidade de fazer esforço, devido à diminuição do fluxo sanguíneo e ao fornecimento inadequado de oxigênio e nutrientes aos músculos.